11.04.2020 - Nós nunca enfrentamos uma ameaça como o novo coronavírus.
Há muitos anos ouvimos falar na chegada de uma Nova Era, com mudança total de paradigmas.
Mas, se o mundo nunca mais será o mesmo, qual é então o mundo que queremos?
Enquanto a pandemia é enfrentada, essa resposta já está sendo tecida. É ela que vai determinar o futuro .
Se observarmos a história da humanidade, percebemos que os momentos de crise coletiva quebram todos os paradigmas, obrigam que sejam criadas novas soluções e unem as pessoas para juntas possam melhor enfrentar as adversidades.
Estamos diante de uma nova oportunidade dessas.
Lutar pela vida ameaçada pelo vírus é o imperativo da emergência. É preciso, porém, fazer algo ainda mais difícil: lutar pelo futuro pós-vírus.
A hora da mudança chegou!
Se não o fizermos, a retomada da “normalidade” será a volta da brutalidade cotidiana que só é “normal” para poucos, uma normalidade arrancada da vida dos muitos que diariamente têm seus corpos esgotados.
O rompimento do “normal”, provocado pelo vírus, é a oportunidade para desenhar uma sociedade baseada em outros princípios, capaz de barrar a catástrofe climática e promover justiça social.
Tornamo-nos coletivamente tão insensíveis aos outros, à natureza, aos animais, vivendo feito robôs, completamente imersos no imediatismo, que perdemos a capacidade de apreciar o belo, de nos tocarmos com a inocência e a pureza de uma criança, de nos conectarmos novamente com nosso interior.
É hora de crescermos em consciência, em solidariedade e em amor.
O pior que pode nos acontecer depois da pandemia será justamente voltar à “normalidade”.
Com o vírus, descobrimos que aqueles que afirmavam ser impossível parar de produzir, reduzir o número de voos, aumentar os investimentos dos governos e mudar radicalmente os hábitos apenas mentiam.
O mundo mudou em menos de três meses em nome da vida.
E é também em nome da vida que precisamos manter as boas práticas que surgiram neste período e pressionar como nunca antes por outro tipo de sociedade, tecida com outros fios.
Uma partícula minúscula foi capaz de nos sacudir e mudar radicalmente nossas vidas.
Nos fez parar o movimento frenético e olhar para dentro. Nos fez enxergar outros caminhos, outros valores, e nos mostrou o quanto precisamos uns dos outros, porque sozinhos nada somos, e deixou claro que cada um de nós tem um papel fundamental no bem estar e até mesmo na sobrevivência do outro.
Nos trouxe de volta o amor e a solidariedade, nos trouxe a consciência de que a sobrevivência de um é a sobrevivência de todos, nos provou na prática o que a Física Quântica nos diz há uma centena de anos: cada um de nós é uma parte essencial do todo que representa a humanidade e cada atitude ou pensamento nosso se reflete no coletivo.
A tarefa é inadiável. Se não fizermos isso, o mundo pós-coronavírus será ainda mais brutal e o colapso climático se aprofundará.
Para o extermínio da natureza não há nem jamais haverá vacina.
Nosso futuro depende de nós! De TODOS nós!
Precisamos encontrar outros caminhos.
Muitos dizem que é ingênuo. Outros dizem que é impossível.
Impossível é seguirmos vivendo como temos vivido.
Erika von Zuben
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